29 de mai. de 2013

AFINAL O QUE É HÉRNIA??


Você está sentindo dor ou adormecimento na perna ou braços, possivelmente formigamento ou perda de força e a ressonância magnética confirma que você está com hérnia de disco. É o fim do mundo? NÃO!!!

Então vamos começar entendendo o que são os discos vertebrais. Os discos, que são feitos de substância gelatinosa e elástica, encontram-se entre duas vértebras móveis, que estão colocadas umas sobre as outras, servindo de amortecedores das vértebras e de proteção dos nervos que seguem para todos os órgãos e membros do corpo, e os livrando de compressão.

A lesão discal aguda é normalmente a mais severa. Geralmente, está pré-condicionada a subluxações, prolongando as dores na coluna vertebral. Também fatores como diferença no comprimento das pernas, movimentos repetitivos, vida sedentária, dormir ou sentar de maneira errada etc. podem causar disfunções nas vértebras, e, então, sobrecarregar as várias estruturas como o disco.

A lesão do disco pode ser originada por uma queda (por girar rapidamente), acidente de carro (trauma), por levantar coisas de forma inadequada, ou simplesmente por causa de uma atividade repetitiva. Na fase aguda, pode produzir dor imediata, localizada ou irradiada até as extremidades. Normalmente, é acompanhada por espasmos/contraturas musculares, que alteram a forma da coluna, como uma reação do corpo na tentativa de evitar o movimento no local, diminuindo ou impossibilitando a causa de mais danos ao disco. Isso acontece em qualquer articulação do corpo quando está machucado. Por exemplo, na torção do joelho todos os músculos da perna ficam rígidos para evitar o agravamento da torção.

Doenças discais congênitas ou degenerativas são causadas por condições crônicas, geralmente, menos dolorosas que as agudas, podendo ser atribuídas a fatores como disfunções nas articulações (desvios), diferença no comprimento das pernas, má postura, hábitos incorretos ao fazer exercícios, obesidade crônica, má nutrição e envelhecimento.

Problemas degenerativos do disco são produzidos por micro traumas na coluna vertebral desde jovem, que causam a subluxação das vértebras ao longo dos anos. A pressão nos nervos é proveniente de inflamação localizada provocada pela hérnia, porém não diretamente na hérnia. Por esta razão, os antiinflamatórios  ajudam no alívio da dor. Mas não se engane, a hérnia permanece ali e necessita de cuidados, pois do contrário ela avançará e trará sérios problemas. Com certeza no futuro novas crises ocorrerão, com tendência de serem mais sérias e com maior freqüência.

Sinais comuns que indicam degeneração do disco, dor discreta e localizada que pode aumentar e se intensificar durante meses ou anos, alterando a mobilidade e agilidade. Em ambos os processos, no agudo e no degenerativo, a dor e outros sintomas podem ser causados por uma saída anormal do disco, enfraquecendo e deixando a parte central do disco sair lateralmente. Os problemas começam quando o disco sai da margem da vértebra, passando para a parte lateral do disco, e isso se chama hérnia de disco.

Dependendo da direção em que a hérnia de disco sair, pode ou não causar sintomas ou dor. E quando ocorrer a dor, significa que há presença de inflamação local ou em torno do nervo. A intensidade da dor é maior ou menos conforme a compressão da raiz do nervo ou da medula espinhal. Obviamente a subluxação e, consequentemente, a hérnia de disco causa problemas e dor em outras estruturas.

Onde a hérnia aparece?
A hérnia de disco acontece em qualquer disco da coluna vertebral, mas é mais comum na cervical ou lombar. No caso de lombar, o nervo ciático sai entre a última vértebra L5 e o sacro. Esse é o lugar mais freqüentemente sobrecarregado na vida cotidiana. Quando o nervo está comprimido, dor, adormecimento, formigamento, queimação e fraqueza podem ser sentidos em qualquer parte do caminho do nervo do glúteo ou da perna.

Apesar de ter a dor presente na perna, não faz sentido tratar a dor com pomadas ou medicamentos, e sim tirar a compressão do nervo na raiz, tratando a lesão. A maioria dos pacientes que procuram a clínica apresentam este problema e o sucesso da Quiropraxia vem porque os ajustes feitos pelo quiropraxista devolvem o movimento e a função normal à coluna, tirando a compressão do nervo causado pela hérnia de disco. Como a inflamação no local da hérnia é comum, o uso de antiinflamatórios (receitados pelos médicos), feito em conjunto com a Quiropraxia, adianta os bons resultados na maioria dos casos


Como a quiropraxia pode ajudar?
A Quiropraxia dedica-se ao diagnóstico, tratamento e prevenção de alterações mecânicas (subluxações) do sistema músculo-esquelético e seus efeitos sobre a função do sistema nervoso e da saúde de maneira geral. Sabemos que a hérnia de disco resulta de disfunção entre a vértebra, o disco e a vértebra adjacente, ou seja a subluxação. Por devolver a função normal à articulação, o quiropraxista consegue tirar a compressão que a hérnia e a inflamação associada causam ao nervo.

Não é milagre e pode demorar entre uma semana e a vários meses. Há alguns raros casos que o paciente precisa ser encaminhado para cirurgia porque não ter sido possível devolver a função da articulação, impossibilitando a remoção da compressão no nervo. No entanto, a grande maioria pode ser cuidada.

E depois do tratamento?
Degeneração óssea ou hérnia de disco são problemas geralmente irreversíveis, sendo que a estrutura da articulação ou disco mudaram e não vão voltar ao estado original. Por isso está recomendado, depois de diminuir a dor e sintomas associados com a hérnia, a continuar a manutenção de Quiropraxia para sempre manter a função o melhor possível e evitar que o disco seja sobrecarregado de novo, possivelmente provocando a saída da hérnia ainda mais. Exercícios, alongamentos, mudanças na postura e emagrecimento, também estão recomendados em conjunto com a Quiropraxia.

Do mesmo modo que a revisão periódica do carro permite o seu bom funcionamento e evita que pare no meio da rua lhe deixando em situação de perigo ou no mínimo desagradável. O cuidado contínuo da coluna permite que você tenha uma vida normal, sem dor e sem medo de que o problema retorne ou se agrave.

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